HERE BE DRAGONS

terça-feira, junho 13, 2006

Linux no Desktop e outras mezinhas...

Por mais que eu tente, não consigo compreender. Ninguém consegue enxergar com clareza o que acontece à sua volta. Cada um puxa a sardinha pro seu lado e quem sai perdendo é o consumidor/usuário, que fica sem entender porra nenhuma.

A revista Computerworld publicou ontem uma notícia informando que o BNDES vai cortar o financiamento das empresas que venderem o PC para Todos com dupla inicialização ("dual boot"), dando ao usuário a possibilidade de usar o computador tanto com o Linux quanto com o Windows (no caso, o Starter Edition - sim, aquele que se você estiver no Word ao mesmo tempo em que ouve uma musiquinha no Media Player e trata uma foto no Photoshop não deixa você abrir a calculadora pra fazer uma continha. Só três programas podem ser abertos ao mesmo tempo...).

Em outra pesquisa, a Positivo Informática revelou que, depois de 3 meses, 75% dos que compraram a sua versão de PC para Todos instalaram o Windows por cima do Linux.

Eu não vou entrar no mérito dessa discussão - afinal, já tem gente fazendo isso (o Brain, do BR-Linux, por exemplo). Se o Governo quer ou não salvar sua estratégia Linux, se ela é equivocada ou não - isso eu deixo para os analistas de mercado.

Mas quero abrir um parêntese nessa discussão para abordar um assunto mais geral, aquela pergunta de sempre: para o grande público, o Linux no Desktop está pronto? Dá pra usar?

Antes de mais nada, um aviso: eu sou usuário de Linux, uso (e recomendo) desde 1996. Tanto em casa como no trabalho uso Linux como sistema operacional para meu dia-a-dia (desenvolvimento, tarefas de escritório, edição de vídeo, entretenimento... a lista é grande). Aliás, o Linux é meu ganha-pão. Ninguém pode, portanto, me acusar de não saber do que estou falando.

Mas respondendo à pergunta sobre Linux no Desktop: se eu disser que SIM, dá pra usar, estaria faltando com a verdade. O Linux e o software livre em geral já conseguiram verdadeiramente cobrir uns 80% das necessidades dos usuários. Só que os 20% que faltam (segundo a "comunidade", meros "detalhes") são um pé no saco. Incomodam, irritam, dão muito mais trabalho e até mesmo impedem o uso, em casos extremos.

Não vejo nenhum problema em migrar, nas empresas, as estações de trabalho para Linux - para as necessidades corporativas, o Linux excede qualquer outro sistema em termos de custo, segurança, manutenção e mesmo usabilidade. Há clientes meus que migraram 100% de seu parque e estão satisfeitíssimos. Chegaram mesmo a encerrar contas em bancos cujo Internet Banking depende do Internet Explorer - afinal, essa é uma deficiência do banco, não do Linux.

Mas as empresas costumam ter um departamento de suporte ao usuário para resolver qualquer problema que possa ocorrer. No meio de todos os problemas técnicos sempre há aquele usuário que estava acostumado a "salvar no uôrd" e agora tem que usar o OpenWriter. Bem ou mal, o açúcar acaba assentando no açucareiro e no fim de 3 ou 6 meses tudo volta ao normal.

Para as pessoas em casa a coisa não é bem assim. Há problemas de usabilidade e compatibilidade que AINDA precisam ser resolvidos. E são problemas que impedem o usuário comum de ter uma boa experiência com o Pingüim.

Se você é um usuário e amante do Linux (como, aliás, eu sou também) vai dizer que muita coisa não é culpa do Linux ou do software livre, mas dos fabricantes de hardware ou de codecs que não abrem as especificações bla bla bla. Bem, acompanhe meu reciocínio por um pouco. Você verá que nem tudo é culpa dos outros e mesmo o que alegadamente é culpa dos fabricantes de hardware mostra algumas das fraquezas da "comunidade" do software livre.

Vamos lá.

Por mais que as usabilidade das interfaces gráficas do Linux (leia-se KDE, Gnome e XFCE) esteja melhorando a olhos vistos, certas coisas ainda precisam ser feitas na linha de comando.

Os usuários avançados não têm problema nenhum em abrir um terminal e dar um comandinho de vez em quando. Mas para o usuário final não é assim - os comandos não são nada transparentes (no news is good news) e é possível que ele sequer saiba onde está o terminal. Mesmo que o encontre, o bash é um mundo novo, e a grande vantagem da interface gráfica é "já tá tudo na tela, não preciso ficar lembrando de comando algum".

Há também as "pequenas grandes" diferenças entre cada distribuição e mesmo entre um ambiente gráfico e outro. Deveria haver uma maior integração e mais padronização em todo o sistema desktop movido a Linux para que o usuário possa ficar mais à vontade. A pŕopria idéia de "ambiente gráfico" e "distribuição" é confusa pro usuário final.

Há alguns detalhes de implementação que parecem que são feitos só pra confundir o usuário novato. Exemplos? Vários.

Primeiro exemplo: montar e desmontar disquetes. Já está melhor do que sempre esteve. Mas, ainda assim, não está bom. Comparando com o Windows, esse pequeno exemplo mostra bem a proverbial falta de cuidado com que os desenvolvedores da "comunidade" tratam o usuário leigo.

No Windows, você põe um diquete no drive e vai no Meu Computador. Lá chegando, tem um ícone com um disquetinho e uma legenda embaixo escrito Drive de Disquete (A:). Talvez o "A:" pareça críptico para o usuário, mas ele saberá que, com toda certeza, é ali que ele tem que ir para "entrar no disquete".

Com dois cliques abre-se uma janela com o conteúdo do disquete. Para gravar coisas lá basta arrastar ali para dentro. Para pegar coisas lá de dentro, basta arrastar pra fora. A gravação das coisas é feita no momento em que você solta o ícone. O usuário sabe que basta esperar "a luzinha apagar" pra poder tirar o disquete.

Sem contar que ele tem acesso ao disquete de dentro do "salvar como" dos aplicativos. Já nas soluções livres...

No Linux, cada ambiente gráfico tem um jeito diferente de tratar isso. No KDE, por exemplo, você pode ir em um ícone chamado, também, de Meu Computador - isso, claro, se a distribuição que você escolher possuir esse ícone. Abre-se uma janela com 4 ícones, mas nenhum dele é o ícone do disquete. Na barra de endereços não aparece escrito "Meu Computador", como era de se esperar - afinal, eu cliquei num ícone chamado "Meu Computador", não foi?. Em vez disso, é mostrado um indecifrável system:/.

Se o usuário for a sua avó, ela já desistiu faz tempo. Se for um caboclo fuçador, ele vai fuçando até descobrir que o ícone Mídia de Armazenamento (quem teve a idéia desse nome deveria ir estudar a interface do Mac OS...) leva a uma outra janela. Lá tem, entre outros ícones de nomes indecifráveis (há um que se chama simplesmente "/", um outro se chama "Mídia 20G", o que quer que isso queira dizer...) tem lá a tal da Unidade de Disquete.

Dois cliques no disquete e ele "abre". Além de demorar MUITO MAIS para abrir do que no Windows, uma mensagemme informa que "/dev/fd0 está sendo montado em /media/fd0". Que diabos é essa merda? Montado? Mas eu coloquei o disquete inteirinho lá dentro, porra! Na barra de endereços, o usuário é agraciado com outra localização deveras esclarecedora: system:/media/fd0. Sim, claro, óbvio que isso aí é o disquete. Tá na cara...

Bom, agora eu vou arrastar coisas pra dentro do disquete. Nossa, foi bem rápido, não? Nem piscou "a luzinha do dráive". Que maravilha! Bom, o usuário é levado a pensar que está tudo ok e retira o disquete. Resultado: além de nada ter sido realmente gravado no disquete (porque ele precisaria ter sido desmontado manualmente), sua retirada causa uma instabilidade tão grande no Konqueror que, em alguns casos, o KDE precisa ser reiniciado.

Voltando ao "Meu Computador". No Windows, basta clicar em "Meu Computador" e temos lá todos os drives da máquina, com nomes fáceis que o usuário leigo pode entender ou, ao menos, inferir. Se eu quero ver o conteúdo de um CD eu clico em Drive de CD.

Tanto o KDE e como o Gnome têm coisas semelhantes. Só que no Windows vai estar escrito "Drive de CD". No KDE vai estar assim ó: system:/hdd.

PÔ MEU! DÁ UM TEMPO!

Sei que vou receber centenas de contra-argumentos a respeito disso. Vou ser xingado até a quinta geração. Algumas pessoas vão até me dizer que isso é configurável. Mas é exatamente nesse ponto que vem a minha bronca:

É CONFIGURÁVEL? MAS ENTÃO POR QUE AS DISTRIBUIÇÕES NÃO CONFIGURAM ISSO JÁ DE FÁBRICA, _________ (ponha seu palavrão preferido aqui)?

Antes que o pessoal do Gnome e do XFCE comece a tirar sarro, com vocês não é muito melhor não!

E nem insinuem a palavra aculturação! Para muitas situações isso é verdade, o usuário se bate porque está acostumado com "o jeito Windows" de fazer as coisas. Mas em outras situações (que são, infelizmente, a maioria) não é questão de jeito não. A interação do sistema com o usuário é falha, deficiente e confusa.

Tem ainda muita coisa da qual não falei aqui - o kernel monolítico, por exemplo, que é outro pé no saco. Ou a falta de padrão entre as distribuições, o que dificulta (impede?) a difusão do Linux como plataforma, pois na verdade ele está fragmentado em diversas implementações semicompatíveis.

(Eu é que sei, cada vez que preciso do rc.local no Debian...)

Vou abordar isso tudo em outras oportunidades, pois este artigo já está ficando grande demais e difícil de ler.

O que me trinca os bagos é saber que toda a tecnologia necessária pra tornar o Linux e o software livre um sucesso no seio dos usuários domésticos já está disponível. O que está faltando é uma única coisa: que os desenvolvedores parem de ser vagabundos e preguiçosos, parem de olhar só para seus próprios umbigos, parem de coçar o saco e comecem a pensar no usuário.

A "comunidade" de software livre meteu na cabeça que só precisa de programadores. Ledo engano. Precisamos de profissionais de ergonomia, precisamos de marketeiros, precisamos de testadores de usabilidade, precisamos de lobbysta, precisamos de políticos - e, principalmente, precisamos que a "comunidade" deixe de ser arrogante e presunçosa e reconheça que tem falhas estruturais que precisam ser sanadas. Falhas que não tem nada a ver com excelência de software, mas com diversidade de recursos humanos.

O usuário comum quer um produto acabado. Um produto que funcione. Não um produto que não está pronto nunca. E, infelizmente, o software livre é, por definição, um eterno "beta" (release early, release often). Até isso mudar, a Microsoft vai contiunuar empurrando o Starter Edition goela abaixo dos fabricantes nacionais de hardware - especialmente do PC para Todos.

38 comentários:

Luciano disse...

Falou tudo o que eu penso. Eu estou na outra ponta do barbante. Viro meu pc de de pernas pro alto, com o windows, e claro. Nem preciso dizer que nas duas tentativas que fiz a favor do pinguim, numa delas, eu rachei no meio os dois da distribuição do mandrake, e na segunda.. nem lembro o que fiz, de tão puto que eu fiquei. No mais, parabéns pela mente aberta em reconhecer os problemas que atingem em cheio o usuário final que quer simplesmente USAR o computador.

Anônimo disse...

clap clap clap clap clap clap clap

Até quinfim um "não-tapado" nessa comunidadezinha. Custou...

Anônimo disse...

Parabéns !!!
Há muito queria ouvir alguém da comunidade falar a verdade !!
Eu mesmo tentei usar o linux por várias vezes mas acabei voltando para o Windows, exatamente por causa desses problemas.
Sensacional !!!

Anônimo disse...

concordo com tudo o que voce falou, exceto duas coisas: primeiro, 'kernel monolitico' nao fez o menor sentido no meio de toda essa explicacao; talvez voce queira relatar problemas tecnicos qnto a nao estabilidade da API interna do kernel, o que dificulta modulos externos? caso seja, sugiro que voce pesquise um pouco, tem muita explicacao do porque disto e nao e' dificil de concordar com os caras. a segunda coisa e' o fato como voce encara os desenvolvedores. a diferenca pra um software proprietario e' que no windows starter edition (que voce _pagou_ por ele, certo?) e' que voce adquiriu um produto e pode exigir as coisas. os desenvolvedores de software livre, pelo contrario, estao programando enquanto os "usuarios" estao jogando truco ou no shopping passeando porque e' o divertimento deles isto. nao esta bom para o usuario agora? ok, nao esta, nao e' novidade; felizmente tem muita gente interessada que isso melhore e _vai_ melhorar. agora chamar estes caras de "preguicosos" e "vagabundos" e' demais, nao acha? e' inevitavel comparacoes com macos ou windows quando o assunto e' "linux para usuarios", afinal os dois sistemas operacionais proprietarios sao referencia no que fazem, so' e' preciso ter cuidado pra nao comparar os dois modelos de desenvolvimento... mas sua reclamacao e' necessaria, gente pra projetar interfaces e' necessaria, pessoas para testar sao necessarias, programadores (por incrivel que pareca) sao necessarios. o que precisamos mudar e' o habito de "tentei isto e nao funciona. LIXO DE SOFTWARE". que tal reportar isto pra sua distro ou desenvolvedor? que tal ajudar a testar distros em estagio de desenvolvimento pra evitar que elas sejam lancadas com defeitos? eu nao faco isso tanto quanto deveria mas estou buscando melhorar.

Ricardo disse...

Ainda há um longo caminho a ser percorrido para o Linux ser mais usável. Mas vejo o Ubuntu hoje em dia como a distro mais próxima disso. Lá tem o ícone "Computador", e o ícone para o disquete...

E são só 75%? Viva, eu pensava que era 99%...

A gente chega lá, mas sim, tem muito pastel que acha que a coisa é assim, estalando os dedos, ou não tem paciência. Calma, a gente vai conquistar o mundo... Uma partida de cada vez! :-D

Anônimo disse...

Parabéns por tocar na ferida. Este blog mal começou e já está na minha barra de favoritos.

Uso linux a 7 anos, em casa e no trabalho assim como você. Já fui responsável pela migração de dezenas de terminais em empresas para as quais prestamos consultoria e recentemente comecei a re-escrever os aplicativos da empresa para a qual trabalho usando C++ e o framework wxWidgets, deixando de lado o C#/.NET que utilizávamos anteriormente. "Vimos a luz ?" Nada disso, estamos atendendo a uma demanda, nada mais. Demanda esta que está aumentando ultimamente, fazendo com que os cursos de linux surjam e sejam procurados nas escolas de informática por aqui. Mas esse crescimento não isenta o linux de seus problemas. Ele precisa melhorar e muito a questão da usabilidade.

Acho que faltou você abordar o ambiente gnome, que usamos por aqui e que tenta imitar um pouco a usabilidade do MacOS. Note que alguns pontos que você abordou com relação ao konqueror/kde foram solucionados no gnome, mas outros continuam iguais.

Sinceramente não entendo até hoje porque o disquete precisa de tanta frescura ... a única alternativa que encontramos aqui foi explicar como funciona o processo no linux e, quando questionados do porque de ser assim, simplesmente dizemos: porque é!

Digamos que para o uso em empresas o linux está 99% pronto. Os outros 1% ficam por conta do disquete :)

Já estava passando da hora de tocar nas feridas (é, no plural mesmo).

Anônimo disse...

Se vc quer um desktop com toda a facilidade do windows, acesse www.blanes.com.br e peça seu cd gratuitamente. É um debian sarge customizado, pronto pra uso e instalou no meu micro em 9 minutos.

Falows

Anônimo disse...

Adorei, muito bom.

Unknown disse...

É muito importante esse tipo de posicionamento. Temos que estar mais atentos às críticas que aos elogios, pois só assim poderemos melhorar as coisas.

Entretanto eu discordo de metade do que vc falou nesse artigo, ainda que na outra metade acho que vc tem razão. Se ue quisesse, poderia mostrar por A+B como o Windows também não está pronto para o Desktop, usando muitos dos arugmentos que vc usou contra o Linux. Usabilidade é algo muito difícil de alcançar. A rigor, se for pra levar a ferro e fogo, nem o MacOS tá pronto para o mercado doméstico (sem flames, por favor) por uma pancada de motivos. Por essas e outras é que eu acho que não dá pra criticar o Linux dessa forma.

Um usuário que não consegue instalar o WinXP em dual boot com Linux também não conseguiria instalar o WinXP em dual boot com mais nada... e a culpa é do Linux???

Como eu disse, tem coisas nesse post que são realmente importantes... outras (incluindo aí os palavrões) poderiam ter ficado apenas para o seu autor.

Estou a disposição para trocar uma idéia produtiva sobre o assunto.

Anônimo disse...

Cara, que ridículo. Isso é jeito de falar com os programadores de Software Livre ? A maioria está ali por que quer, não ganham por isso, fazem porque acredtiam que pode fazer melhor do que a M$ e outras grandes empresas.

Não fale de interface com Windows, Afinal, Iniciar -> Desligar é, no mínimo, ridículo.

O Gnome e o Kde são de longe muito melhores que o Windows, no que se refere a interface amigável. As pessoas reclamam porque é diferente do Windows, não por ser mais difícil. Sem falar que eles não exibem telas azuis, nem mensagens de programas que executaram operação ilegal ou esvaziamento de pilha.

Além disso, chama de preguiçosos os desenvolvedores da Micrsoft, porque vá ter falhas críticas assim lá em casa...

Anônimo disse...

Positivo e Operante..
Cada dia mais a comunicade está "crescendo"...sabendo ouvir e separar todo tipo de comentário e opnião..
Mas...sabe que a única coisa que ainda sinto saudades, por incrível que pareça, é o "Windows Explorer"...tanto pelos motivos citados no texto, quanto pela facilidade de uso que ele proporciona (ainda uso o XP em dual boot, pois preciso de AutoCAD para viver, e me relaciono bem melhor com meus arquivos no explorer...mas tbem tenho Ubuntu, e todo o resto eu faço nele..e além de satisfeitíssimo, ainda fico convertendo os amigos para o pinguim)...sei lá..parece mesmo que no Linux a gente sempre precisa saber "um tantinho a mais que um usuário normal" para poder fazer as mesmas coisas...isso é difícil de explicar para quem está chegando agora...

Parabéns pelo texto..

Anônimo disse...

kra realmente em alguns pontos (poucos) vc está coberto de razão.
mas tenho q discorda de vc em grande parte das coisas:
Que distribuição vc usou para mostrar seus argumentos do disquete?
Uso o ubuntu 6.06 e no meu desk tem um icone chamado computadore dentro dele tem drive de disquete, bem intuitivo n acha?
kra na boa os desenvolvedores n são pagos (na maioria das vezes) para trabalhar pra vc, achei muito errada (alem de ser ridiculo) a maneira como vc falou deles, os programadores da microsoft e outras empresas de software proprietario esses sim são pagos e temos o direito de cobrar as coisas deles.
Pelo q vejo kra vc teve alguma frustação com o Linux ou coisa do tipo, mas peço que analise vc mesmo oq vc escreveu (nem vou comentar sobre os palavrões, ninguem gosta de ler textos onde o autor mais parece q ta dentro de uma TPM)

Bom kra estou aberto para discussão, qualquer coisa me manda um email: lnas90 (arroba) gmail ponto com

Anônimo disse...

Creio que as criticas feitas pelo autor foram totalmentes sem fundamentos.

Nesse artigo ele citou que ha varios pontos em que o Linux deve melhorar, como por exemplo acesso ao disquete, falando que somente uma pessoa com curiosidade o bastante poderia conseguir acessar a unidade de disquete, sendo que ja ha distribuições Linux que tem um icone para acesso direto a unidade de disquete.


Ja em outro momento, citou que a usabilidade do Linux é de dificil adaptação para usuarios que acabaram de adquirir seu PC ou migraram do windows para o Linux, esta certo que alguns pontos o Linux é um pouco mais complicado, mais a situações que facilitam a vida dos usuarios finais:
Ex: para instalar um programa no Linux, você deve primeramente procurar, depois baixar, e ainda passar um AV (anti-virus) para verificar se não tem nenhum tipo de "praga" no arquivo

Se utilizar um Linux com base debian com um simples comando apt-get install "pacote", você baixa, instala e não precisa se preocupar com existencia de qualquer tipo de virus, trojan, spyware, etc...pois o Linux devido as limitações de usuario (root) o virus não conseguira deletar, ou desconfigurar arquivos de configuração do sistema, apenas bagunçar a pasta de arquivos pessoais /home


Em outra parte, ele teve a ousadia de dizer que os desenvolvedores e programadores do Linux são "vagabundos" e que não se importam com os usuarios finais, e isso não é verdade, se eles realmente não se preocupasem com os usuarios não criariam um sistema tão seguro, para evitar que os usuarios sejam prejudicados por terceiros, e os "vagabundos" que ele citou, são voluntarios que não recebem nenhum custo financeiro para ajudar, mais sempre dão suporte, criam versões mais estaveis e tudo isso para os usuarios. Agora ja os desenvolvedores de windows que recebem um custo financeiro para desenvolvimento, sempre tropeçam nos mesmos erros, sendo o principal a segurança, e por ser um produto que para adquirimos temos que pagar, devemos cobrar, mais mesmo cobrando a M$ não concerta esses erros de anos.

Então creio que o autor do artigo " Linux no Desktop e outras mezinhas..." não procurou saber mais sobre o assunto, e ainda diz ser um amante de software livre e usuario de Linux, ja que ele esta descontente, creio que ele deveria se juntar a equipe de desenvolvimento do Linux, para concertar os supostos erros que ele citou no seu artigo.

Anônimo disse...

infelizmente tem muita gente desinformada, o linux suporta automount acho que tem quase 2 anos, veja as distribuições que tentam imitar o windows, Mandrak, Linspire, etc, agora nao venha pedir para colocar este recurso por default no slackware me desculpe, quando ao C:\ D:\ me desculpe outra vez, o linux segue uma filosofia muito diferente da que vc quer que ele siga, se nao conseguir se acostumar com isto se mate.

este problema ai é um problema trivial, você foi educado para seguir estes conceitos 'MS' uma vez que fazemos parte de um pais de 3º mundo sempre tiver tecnologia retardada em nosso pais por isto todos nos conhecemos os Icones do Windows.

Ah uma coisa atualiza o seu KDE, pelo que vi ele esta bem antigo. Aqui as midias de armazenamento aparecem com nomes amigaveis.

eu quase caguei de rir quando vc fez criticas ao sistema de implementação do kernel, vc deve ser um super programador e ainda um admiravel gerente de projetos.

faz um bem ai para comunidade ja que vc ja os chamou de VAGABUNDO e PREGUISOS faz um deposito para o projeto BrOffice e outro para o Mozilla, sem eles tu nao poderia tar navegando para encher a internet de CHEATs.

"Acomunidade" de software livre meteu na cabeça que só precisa de programadores" leia um pouco mais, eu acho que este seu texto ja chegou ao nivel do absurdo, a comunidade hoje conta com além dos programadores, engenheiros de software, artitas graficos, desing, medicos, enfermeiros, professores, e o melhor usuários que quando fazem criticas fazem de forma construtiva e antes de sair falando qualquer asneira tentam se informar, saca só tenho uma dica a te dar, visita aê www.google.com.br/linux ah tem uns sites nacionais bacanas tb, www.tuxresources.org e www.linuxbsd.com.br estes ai eu costumo visitar de vez enquanto.

Eu sei que vc nao é da área da informatica, mas isto aqui não existe, "o usuário comum quer um produto acabado" a ideia do software perfeito nao existe e nem nunca vai existir para sistemas complexos.

Anônimo disse...

Este artigo foi, para mim, muito infeliz. Parte de um fato divulgado pela mídia - os usuários do PC para Todos que formatam as máquinas para instalar o Windows XP - e termina num ataque injustificado às distribuições Linux. Generaliza falácias - como a de que tudo no Windows é padronizado, sendo que os próprios softwares proprietários que fazem pra este SO apresentam incompatibilidades entre si, como editores de imagens e softwares de CAD eternamente incomunicáveis entre si e outros programas - e passa a idéia de que o Linux deveria atingir um nível de "usuabilidade" que negaria a identidade dele.

Deixe-me explicar isto por partes. Primeiro, lembre-se que a base das distribuições Linux, o projeto GNU, tem o objetivo de ser um sistema operacional livre e *semelhante ao Unix* [veja mais em http://www.gnu.org/home.pt.html], e não um sistema operacional "fácil", como você deseja.

Uma distribuição Linux é um sistema semelhante ao Unix? Posso te afirmar que sim, e neste quesito eles estão à beira da perfeição [muitos ex-admins de Unixes proprietários usam sistemas com ferramentas GNU e kernel Linux do mesmo modo que usariam os primeiros sistemas, e não sentem remorsos por isto ;].

Alguns desenvolvedores, na ânsia de fornecer ferramentas gráficas a sistemas compatíveis com Unix, colocaram a mão na massa para criar gerenciadores de janelas e programas que os acompanhassem. Editores de texto, tocadores de músicas, navegadores de sistemas-de-arquivos, milhares de programas de todas as cores, raças e credos surgiram para Linux. Eles trouxeram facilidade ao Unix e seus compatíveis, mas não se esqueceram que *os programas precisam funcionar com as regras do sistema que o executa*.

Um programa de computador que visualiza o conteúdo de disquetes no Linux, por exemplo, é bom para o usuário final, mas deve respeitar as regras do sistema operacional. Se o sistema operacional exige certo protocolo para acessar o disquete, que mal há? Foi o criador do sistema operacional que desejou isto [e, antes que você me chateie, te digo que o processo de montar dispositivos é um conceito *obrigatório* de um sistema compatível com Unix, e é exatamente isto que os programadores do Linux e do projeto GNU desejavam colocar em seus sistemas].

Você pode pensar em duas hipóteses para o usuário conseguir usar o disquete:

1] Preparar o sistema operacional para ler o disquete ou
2] Esperar que o programa bonitinho faça o trabalho por ele

Os programadores das interfaces gráficas fazem de tudo para o usuário ler seus disquetes sem se preocupar com o que acontece por trás disso. Acesso ao dispositivo, aferição do sistema de arquivos, montagem do dispositivo em local determinado, tudo isto acontece de forma transparente para o usuário, que dá um clique no disquete e logo vê os arquivos dentro da mídia. O usuário não soube como o processo aconteceu, _mas ele aconteceu_, e o sistema irá se comportar como se o processo acontecesse manualmente.

Se no Linux disquetes são montados, e especificamente montados num /media/floppy, a partir de um dispositivo /dev/fd0, você espera que os disquetes sejam acessados como? Criando-se uma pasta /A: no diretório-raiz, onde sejam acessados e tenham seus dados gravados automagicamente? E a desmontagem? Você desejaria criar um sistema que acessa de maneira esquizofrência seu disquete como o Windows, tornando-o estragado em menor tempo? Você está querendo quebrar todos os protocolos de sistemas GNU/Linux, como o FHS [1] e as especificações do Unix [2] só para o sistema ficar do jeito que você quer? Até o povo do KDE reconhece isto [http://www.kde.org/whatiskde/]

Há coisas que usuários de Windows estranham no Linux, justamente por causa das características do último. "Por que preciso colocar a senha de root para arrotar na frente do computador? No Windows eu faço isso tão facilmente...". Você deve entender que o Linux tem suas peculiaridades, e, se deixarem o sistema como você deseja, renomeando toda a árvore de diretórios, abolindo com a montagem protocolar dos dispositivos, etc., no final não terão um sistema Linux. Se tentarem rodar um programa em Linux neste seu sistema, ele não funcionará, por toda a estrutura do Linux estar ausente.

[Não sei se é do seu conhecimento, mas o GoboLinux [3] mostra uma estrutura de diretórios mais amigável, ocultando no kernel os diretórios de nomes enigmáticos no sistema-de-arquivos. Não é recomendável, mas pode te deixar melhor.]

O que eu entendi do seu texto é que você não quer um Linux, e sim um Windows. Você quer que seu sistema Linux funcione do mesmo jeito que o Windows, mas se esquece de que os dois são diferentes. Sim, instalar hardware no Linux não é tão fácil quanto no Windows, e nem instalar programas, mas se esquece de que estas facilidades no Windows comprometem a segurança do sistema. Na boa, se você não está contente com o Linux, instale um Windows XP no seu PC e seja feliz. Se o WinXP é o sistema operacional que satisfaz as suas necessidades, não perca tempo com outro sistema.

Se você quer usar um sistema aparentemente fácil, mas livre, experimente estes:

http://www.reactos.org/ -> Um sistema operacional livre diferente do projeto GNU. Este deseja ser um sistema *semelhante ao Windows XP*. Ainda está instável, mas pode ser o que sua consciência deseja.

http://www.syllable.org/ -> Um sistema operacional livre que tem como objetivo ser fácil, muito fácil. Talvez seja o que você procura.

E, por último: antes de reclamar de Linux ou Windows, veja o que você quer com seu computador. Talvez o que você esteja precisando realmente seja um Play 2 :D

Abraços

Tércio W. G. Martins

[1] http://www.pathname.com/fhs/
[2] http://www.unix.org/online.html
[3] http://www.gobolinux.org/index.php?lang=pt_BR

Anônimo disse...

Aprendi antes sobre a filosofia linux e depois sobre a prática.
Só comecei a usar quando algum ser iluminado resolveu que os softmodems deviam vir com drives pré instalados. [1]
(voçê sabe o que é testar a instalação de um drive e ter que rebotar pra acessar a net e procurar um tutorial que funcione?)

Agora quanto ao que você disse...
Integração existe. DENTRO de UM mesmo projeto.
As janelas Abrir/Salvar do KDE 3.5 são maravilhosas. Já as do Gnome eu odeio. E nelas tem à esquerda link para as mídias. Quanto aos nomes... A: e D: não são melhores que fd0 e cdrom (até onde sei o Debian usa o link simbólico /dev/cdrom) mas não se esqueça dos ícones. Ninguém lê o nome do dispositivo. Mas em cima de fd0 o konqueror mostra um disquete e em cima de cdrom dããã... um CD.
Mas se eu usar o Kword no Gnome o link para media não funciona.
Mas montar por aplicativos não KDE ainda não vi. Seria uma boa sugestão. Abro o xmms pra tocar um cd de mp3 e tenhpo que abrir depois o xterm porque esqueci de montar antes. No Kaffeine monto direto navegando.

Kernel monolítico? essa semana aprendi a usar modprob.

Usabilidade?
Já viu que porcaria é o menu iniciar? KDE Gnome, XFCE e até o Blackbox tem menus mais bem organizados. Onde já se viu organizar os programas pelo fabriacnte em vez de por tipo?

Ainda acho que o mair problema não é nenhum desses que você falou. É o Firefox não instalar o plugin Java como instala o flash. Aliás as distribuições podiam vir com isso, já que eles são distribuidos gratuitamente. Mas eu entendo mais de linux que de licensa.

Quanto ao Gnome, por experiência própria, para alguém acostumado com menus iniciar a divisão do menu em Aplicativo, Locais e Sistema é a coisa mais pirada que já inventaram. E o Nautilus tina que ser no padrão chamado com a opcção --browser ou no mínimo ter em sua interface uma maneira de ativar o painel onde está por exemplo a árvore de diretórios.

Anônimo disse...

Parabéns a todos vocês pelas análises.

Além da usabilidade tem um outro ponto, recentemente eu passei alguns cds do Kurumin para algumas pessoas com um pequeno tutorial para facilitar nesses pontos diferentes do Windows, algumas gostaram do linux e outras nem tanto, mas uma me chamou a atenção, fiquei surpreso quando me disse que o XP era bonito e o linux parecia o Win 98, ora, com poucos clics podemos deixar a interface do linux muito bonita e com atalhos para disquetes, cds, dvds, etc.
Então pergunto, porque razão a interface não vem com uma boa aparência e com os principais atalhos?

Anônimo disse...

Quanta estultice, volta pro XPzão!...

MakiN Wachowski disse...

Ótimo blog.... realmente mto bom o texto... mostra q nem tudo linuxero é cego... i v akilo q tem q ser melhorado.... e q nem tudo nele é maravilha......

Anônimo disse...

Cara, você falou muitas coisas certas - só não gostei dos "vagabundos" e etc. O Linux ainda não está pronto para o usuário comum: aquele que não quer ser programador, quer usar os programas instalados e ser feliz. Eu espero que um dia, e que não demore tanto,ele esteja no ponto. Sou profissional de artes gráficas e como não tenho tempo nem me dou bem com a linha de pensamento ( e de comando) dos programadores,pra ficar estudando a fundo e recompilando Kernel etc, fiquei travado em muitas coisas e ainda não pude migrar de vez, principalmente porque não consegui fazer funcionar uma mesa digitalizadora ( peça essencial no meu trabalho) em várias distros.
Tem que meter o dedo nas feridas sim. Tem muita gente que não aceita a mínima crítica nessa comunidade.

Anônimo disse...

Quem é usuário de Linux a algum tempo sabe como ele era a três anos atrás e como ele está agora, é inacreditável o tanto que melhorou em pouco tempo, hoje eu uso o Linux em quase 100% no computador, ele está muito bom e tenho certeza de que em pouco tempo ele estará do jeito que os usuários comuns do Windows querem.

Anônimo disse...

falou e disse, mandou bem.
o problema é que o mundo linuxista - e o governo federal, por tabela - acha que todo mundo tem que ser programador, "afinal, tem que mexer no código". eu particularmente acho programação um saco (há quem goste). por que não fazer tudo mais fácil, afinal? por isso o povo vai pro Windows mesmo. Afinal, o linux não vai rodar The Sims ou qualquer outro joguinho do Promocenter mesmo...

Anônimo disse...

Pois bem.. algum linuxeiro xiita postou ai em cima que era só entrar no www.blanes.com.br, e pedir que seria atendido e receberia uma copia do sistema de graça. Bem, nem isso eu pedi, entrei lá e perguntei como poderia adquirir o sistema para testar em meu micro em casa... isso foi no dia 14. Sabe que resposta eu recebi até hoje? NENHUMA! Sera que é deste jeito que a comunidade linuxeria quer fazer o sistema avançar?

Dou razão a tudo que foi escrito neste post, linux definitivament precisa de menos programadores e mais pessoal para marketing, estudo de interfaces e coisa que o usuário quer, afinal tem muito mais usuário do que programador, e estes, os usuários são quem usam o computador.

Xisberto disse...

Falou bem, meteu o dedo nas feridas mesmo. São verdades que devem ser ditas, mas às vezes não é assim tão fácil mudar tudo de uma vez.
Eu mesmo já pensei em participar da comunidade como programador, tendo em casa meus irmãos como usuários medíocres do Windows. A participação das pessoas na comunidade linux não precisa se reduzir à programação, pode-se também entrar em discussões sobre esses e outros detalhes que você falou.
A participação de cada um faz o linux melhorar. Se as pessoas que sabem linux e têm essa visão do sistema participarem das discussões, algo pode ser melhorado.

Anônimo disse...

Sinceramente ...
O linux é feito como base no Unix, e quem conheceu e conhece o Unix sabe que Unix sempre foi projetado para ser um sistema operacional de redes de médias à grandes firmas, ou seja o berço do Linux é o Unix, e a funcionalidade do Unix é funcionalidade de servidora, e não de desktop, porém, graças a programadores supostamente "vagabundos" e exforçados que sem ganhar nada ajudam a facilitar a vida de dezena de milhares de usuários ingratos como este, que fazem questão de se chamar de "usuários de linux", mas aproveitam para cuspir no prato que come, tenho algumas alegações:
1 - o Linux tem berço em sistema operacional servidor de médias à grandes redes !
2 - Se você procura compatibilidades entre Linux e Windows, então que aprenda a programar porque deve ser fácil né ? e mude você mesmo o que falta mudar, porque pra mim e pra mais de 90% dos usuários linux ta bom demais !
3 - Minha mãe sempre dizze "Quem não pode ajudar que pelo menos não atrapalhe" e "quem não sabe reconhecer, que pelo menos não critique"
4 - Quem disse que Windows, que é cheio de defeitos, tem que ser base de comparação para alguma coisa, se eu tiver que escolher algum sistema por motivo de estabilidade, eu escolheria com certeza o BeOS que é mais estável que Windows e Linux junto, não me desfazendo do Linux, pois tem Linux por ai que dá de 1000 a 0 no Windows, mas infelizmente posso alegar que, o BeOS é mais estável que eu já ví !
5 - Quer um sistema perfeito, vire programador e ajude a melhorar algum, ou melhor ainda,aprenda você mesmo a fazer um do 0, e veja como é fácil criar um sistema do nada, agora me mostre um sistema operacional 100% sem defeito nenhum, pois eu creio que não exista !

Anônimo disse...

muito bom o comentario, discutiamos no forum gdh exatamente sobre estas deficiencias, quem é usuario ou desenvolvedor linux ha alguns anos pode falar isso e tem de no minimo ser ouvido com respeito pela comunidade. Devemos defender o linux, mas nao podemos ser cegos quanto a realidade fora do mundo linux/geeks/programadores....

Anônimo disse...

Gostei muito do texto. Sou leiga no que se refere à informática e ainda conheço pouco a respeito do Linux, mas uma das suas grandes críticas, pelo que tenho lido e ouvido é a dificuldade de algumas operações por falta de padronização entre as ferramentas.

Anônimo disse...

A discussão foi muito interessante e concordo com as oposições apresentadas. O linux tem mesmo muitas vatagens e nos faz parecer mais ativos no sistema, mas ele ainda tem muito que melhorar. Penso que seja uma questão de tempo... Comprei um computador a pouco tempo e decidi instalar o Linux. Pedi a alguns amigos (conhecedores no assunto) para que me ajudassem na tarefa e grande foi minha surpresa quando me desaconselharam... Disseram que o Windows funciona basicamente pelo mouse, enquanto o Linux demanda vários comandos que o usuário leigo não tem paciência de dar. Enfim, o imaginário, que talvez não esteja muito longe da realidade, é que o Linux ainda precisa melhorar para conquistar mais o grande público.

Anônimo disse...

Adorei a discussão. No entanto, fico no meio do caminho. O computador é meu ganha pão, e no meu escritório preciso efetuar pagamentos e etc. Como faço para desvincular um pouco das obrigações e aderir ao Linux, de uma vez por todas? Comprei um notebook recentemente, e veio instalado o windows S. edition, ningúém merece aquilo! Um abraço

Anônimo disse...

Lendo este texto me lembrei das pesquisas do Chartier, e da linha de estudos da História Social da Leitura. É uma questão cultural também. Na evolução dos suportes para a manifestação da linguagem escrita, os “leitores” sempre relacionam o novo com características do velho. As rupturas para o “leitor”, do pergaminho para o códice e depois para o livro, alteraram hábitos de leitura e a relação do texto com o autor e com o leitor.

Usabilidade é uma questão muito séria hoje em dia, principalmente quando o assunto é inclusão digital. Conheço muitos aficcionados por Linux que trabalham em grande parte do tempo a partir do terminal, sem nem passar pelo Desktop.

Mas e aquelas pessoas que ainda estão migrando da cultura impressa para a digital? Não dá pra partir do pressuposto de que todo mundo hoje usa computador, porque essa é uma mentira absurda. Tem muita gente ainda que não tem idéia do que é um computador, e não usa o verbo deletar no seu dia-a-dia.

E se a idéia é que os computadores populares sejam vendidos ou distribuídos com software livre, o Linux deveria ser pensado exatamente para estes usuários, muito fora da cultura digital como um todo.

Tenho muitas, muitas experiências mesmo com pessoas que criam enormes resistências com o computador porque não conseguem se comunicar com ele... e isso é ponto negativo para o Linux. Sei que tudo ainda é processo, mas esta questão deveria ser prioridade. Se o Linux é um sistema que tem uma filosofia que se opõe ao imperialismo Windows, deveria focar seus esforços naqueles que são ainda a maioria absoluta, principalmente no brasil: os excluídos da era digital.

Anônimo disse...

Parabéns pela transparência nos comentários e pela sinceridade!

Como já postei em outros sites, não sou usuária de linux, contudo gostaria sim de me informar melhor sobre o assunto.

Acredito que com essas pedras no caminho realmente será difícil "convencer" os usuários de windows a trocarem de opção, já que o processo está mais demorado e ainda apresenta falhas. Nesse mundo globalizado, tempo é um fator importante e que se desperdiçado, leva à irritabilidade.

Anônimo disse...

Gostaria de parabenizar o autor e dizer que ele abordou o tema de uma maneira muito importante, fazendo com os responsaveis pelo programa Linux pense que deve se fazer um programa que seja voltado para um usúario avançados e iniciante, porque tem coisas como foi dado o exemplo de salvar num disquete que sõ de suma importancia para se realizar no dia a dia e se não for muito claro no programa aonde se faz isso dificulta e perde se muito tempo.

Anônimo disse...

Tenho computador a mais de 20 anos. O problema vai um pouco mais longe. Enquanto o linux não rodar os jogos principalmente e boa parte dos aplicativos de windows no linux haverá problemas na propagação do uso. O linux é bom para servidores para para usar no desktop é um lixo.

Anônimo disse...

Sou um usuário Windows, mas defensor do software livre e/ou Linux. E, pelo que parece, encontrei um usuário linux que concorda comigo. Sua falta de padronização, utilização e desrespeito aos pequenos é muito grande. Moro no Brasil, nossos pcs são sobras de estoques de produtos que não são mais vendidos lá fora. Meu monitor é pequeno e a resolução é baixa. A maioria dos desenvolvedores tem aqueles pcs que mais parecem com a tecnologia StarWars, desenvolvem desktops e softwares com janelas com dimensões que não cabem na minha tela e que são uma formiga na tela deles. Uso net discada com modem 56k, pô! Como querem que eu atualize qqr coisa?! E o Windows não fica por baixo nessas questões, afinal querem nos tornar consumistas compulsivos. Qdo entrei em contato com a comunidade para saber onde encontrar o driver do meu MODEM INTERNO, disseram: "sai dessa! Modem interno?! Contrata um speed, uma banda larga wireless..." Poxa, a peça está dentro do meu pc, não posso tirar o lacre, speed não chega em casa e o wireless aqui é uma bosta! Instalei uma versão linux com o amsn (versão antiga) incluso, entro em contato com o criador do amsn, pois estava com dificuldade de instalar a mais nova versão do amsn e o criador me diz que não dá mais suporte para o meu desktop!

Aí começam as dúvidas... qual o linux que mais atende as necessidades dos usuários leigos? Resposta: O linux feito sob medida pelas coorporações que vendem pcs, tipo a empresa positivo. Se eu não gostar do linux que eles colocaram, não poderei mais fazer funcionar meu modem.

Padronização, suporte e um Linux que represente toda a comunidade seria a melhor opção!

O pinguim não virou o símbolo? Por que não um único sistema que represente o pinguim?

Anônimo disse...

Excelente post, extremamente pé-no-chão, sem as viseiras que muitos colocam. Eu trabalho nos dois mundos, Windows e Linux, uso e conheço Unix desde 1985 e falo com conhecimento de causa: quem disser que sistemas *ux são tão amigáveis para o usuário quanto Windows, certamente não é e nunca foi usário comum.

Anônimo disse...

Caraca, este cara é um doidão, sou setentão e não tenho nenhuma dificuldade com o Linux
Este cara é um expert em Linux fuçou tanto que encontrou até as calçinhas da m.... dele
Cara Diskete o que é mesmo , a sim o que uso uma vez por ano no Imposto de renda Hiiii...
Ta mau cara tem mais que Instalar o Vista para ver o que é bom para a Vista...

Anônimo disse...

Nossa! Exatamente o que eu usuária novata estou sentindo, principalmente sobre os disquetes.
Se tiver uma solução definitiva e eficaz para utilizar disquetes sem precisar de linha de comando, agradeço e muito!o/
Se puder, manda pro meu e-mail: alinemventura@bol.com.br
Grata!

Anônimo disse...

Que tal usar o Linux KDuXP....