HERE BE DRAGONS

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Campus Hassle 2008

É, Darth Bates também está na Campus Party. Entrei escondido sob uma credencial com outro nome. Pensei que estava sendo muito esperto fazendo isso, mas eis que a maioria dos jornalistas e blogueiros presentes (vou fazer a diferenciação só hoje, tá?) também estava com credenciais trocadas ou em branco. Por conta da "organização" do evento, a maioria das credenciais estava em branco. Fui orientado a pegar a minha, com meu nome e os selinhos que me garantem acesso, no outro dia. Como se Darth Bates possuisse uma credencial válida... Mas isso é outra história.

Todos os veículos vão descrever a confusão inicial na abertura dos portões às 12 horas, a divisão das barracas, a cizânia entre "organização" e "campuseiros" a respeito de quem fica com as barracas no fim do período feliz. Mas Darth Bates não vai se preocupar com essas coisas mundanas. Nããão. Darth Bates vai fazer o que sabe melhor. Então vamos começar a reclamar, que é só o que Darth Bates sabe fazer. O texto está malamarrado e malescrito porque Darth Bates ficou sem pacênça. São 3h da manhã e eu sequer almocei.

Em primeiro lugar, quem foi o retardado que escolheu esse nome, "campuseiro", pro pessoal que está acampando? Em qualquer lugar do Brasil, em qualquer dicionário, a palavra é campista. "Campuseiro" tá me parecendo mais que algum dos ilustres "membros da comissão de organização" traduziu bem nas coxas o termo espanhol da coisa. Ou, se não foi um deles, deve ter sido um dos voluntários "a la FISL".

A sala de imprensa é um aquário de vidro bem no meio do segundo andar da bienal (ah, sim, esqueci de dizer, é na Bienal, no parque do Ibirapuera em São Paulo). Foi batizada pelo evento de CampusMedia, embora quem estivesse lá dentro trabalhando chame o negócio de "estufa". Dentro, uma infra-estrutura com backbone de 5 GB, cortezia Telefônica, cabos gigabit ethernet, algumas escrivaninhas feias e cadeiras desconfortáveis. A maioria dos jornalistas possuía seu próprio laptop, mas há PCs de mesa com Ubuntu Linux.

Vocês poderiam achar que eu iria reclamar do maldito Ubuntu. Nada disso. Pelo contrário. Em minha humilde opinião, a "organização" do evento fez a coisa certa economizando dinheiro e colocando à disposição do pessoal da pena
estações de trabalho já bem configuradnhas e seguras. O Ubuntu dá conta do recado e até sobra. Para web e edição de texto, perfeito.

O que realmente me deixou puto foi não poder trabalhar na tal sala porque os energúmenos da "organização" perderam a minha inscrição e, portanto, não havia escrivaninha para mim. Magavilha, nao?

Mas, como disse o um dos "organizadores", "prum primeiro evento, o resultado está bom e mostra o quanto estamos tendo sucesso. Os problemas são resultado do nosso sucesso". Claaaro.

A cerejinha no pudim veio logo à noite. Às 21h deveria haver um coquetel que, segundo ainda um dos "organizadres", era aberto à imprensa. Na verdade, acontecia no próprio "lounge" de imprensa, um lugar alternativo que montaram para os que não conseguiram ficar no aquário. Só que, depois que toda a renca do pessoal de imprensa já estava lá no tal "lounge", veio um mané qualquer "que cuida lá" e mandou todo mundo embora, porque a festa iria ser VIP.

A gente não estava lá pra festa, e sim pra trabalhar. Festa é bom , claro, mas não vou ficar chorando por causa do coquetel em si. Mas foder com a imprensa é um tiro no pé: além de desagradar a quem você deveria mimar pra falar bem do evento, ainda mostra que a incompetência abunda pela aí na "organização".

Se quiser saber que merda é essa que eu estou falando, pelas palavras do inimigo, clique aqui.

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